Formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em Ciências Sociais, a professora Katiuscia Antunes, assume a posição de pró-reitora de Graduação (Prograd). Após a graduação, realizou mestrado e doutorado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em entrevista à assessoria de comunicação do Centro de Educação a Distância (Cead) da UFJF, vinculado à Prograd em 2020, a professora fala sobre a sua trajetória acadêmica e as ações que visam apoiar e integrar o ensino a distância (EaD) da UFJF.

Na Universidade é professora no Departamento de Educação da UFJF e participa dos programas de pós-graduação em Educação e em Gestão e Avaliação da Educação Pública. Além disso, já trabalhou com a graduação Pedagogia presencial e, também, atuou em algumas disciplinas na Pedagogia, no EaD.

Katiuscia conta que trabalha muito com educação especial e educação inclusiva. Na área de gestão e teve atribuição essencial na criação e coordenação do Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI), setor que concentra as demandas relacionadas à inclusão das pessoas com deficiência na UFJF. Em 2021, assumiu o cargo de Coordenadora Geral de Processos Seletivos (Copese),  gerindo os processos seletivos da Universidade. “Mais uma vez me aproximei do Cead/UFJF acompanhando dois processos seletivos do EaD”, relata.

No novo cargo, uma das grandes metas é institucionalizar a política da EaD na UFJF. “O Cead é um setor da Universidade que tem muito a agregar, trabalhando com outros setores da UFJF, como graduação, extensão, ensino e com políticas de formação que possam dialogar com essa estratégia da EaD. Nós temos como objetivo vincular o Órgão a cursos que necessariamente não estejam vinculados à UaB. Outra meta, que pretendemos cumprir, é a criação de um Campus Virtual, onde tenhamos mais possibilidades de ampliação e acesso dos estudantes, alcançando públicos que não podem ser alcançados pelo ensino presencial. São alvos sendo discutidos com a nova direção do Centro”, frisa.

A professora deseja que o Cead também possa apoiar trabalhos além da UFJF, vinculado à Prograd, fazendo educação continuada com os professores e lidando com as plataformas digitais, dentro da perspectiva das novas tecnologias. Desenvolvendo Webnários e trazendo temas relevantes para serem abordados como, por exemplo: Inteligência Artificial.

O EaD no Brasil não é só uma política de ensino, mas também uma política social, pois muitas pessoas só conseguem acesso ao ensino por meio desta modalidade, seja por questões financeiras, geográficas ou de natureza que impeçam de fazer uma graduação presencial. “Nosso cuidado continuará muito grande com o aspecto pedagógico, de oferecer um ensino de qualidade e gratuito para os alunos EaD”, conclui.