Cerca de 200 alunos da quarta turma do curso de especialização em Esportes e Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência Física apresentam seus trabalhos de conclusão de curso no 4º Encontro de Educação a Distância, que vai ser realizado nos dias 28 e 29 de novembro, no anfiteatro da Faculdade de Engenharia, no campus de Juiz de Fora da UFJF. Os estudantes vêm dos polos de apoio presencial de Barroso, Boa Esperança, Buritis, Ilicínea, Ipanema, Lagoa Santa, Lavras, Timóteo e Tiradentes.

Um dos encontros presenciais da especialização em Esportes e Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência Física (Foto: NGIME)

O curso é promovido pelo NGIME, Núcleo de Pesquisa em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância, em parceria com o Centro de Educação a Distância (Cead). A coordenadora de tutores da especialização em Esportes e Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência Física, professora Flávia Ceccon, revela que a intenção é valorizar a presença dos pós-graduandos na UFJF.

“Esse encontro acontece já há quatro anos, sempre no encerramento da especialização. Nós aproveitamos a oportunidade de termos os alunos em Juiz de Fora para a defesa do TCC para realizarmos também um evento científico com mesa redonda e debate, sempre abordando temas relacionados ao curso. Nós acreditamos muito na importância desse encontro”, explica a coordenadora.

Os trabalhos vão ser expostos em banners durante todo o encontro e alguns, previamente selecionados pelas coordenações dos polos, apresentados oralmente no evento. A partir das 18h da sexta-feira, o vice coordenador do NGIME, Otávio de Paula, abre as atividades. Em seguida, professores vinculados ao Núcleo discutem, em mesa redonda, o ensino a distância no Brasil, abordando os desafios e perspectivas da modalidade no país.

Flávia Ceccon ressalta que a Educação a Distância é marcada por histórias comoventes, destacando que a especialização em Esportes e Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência Física assume papel importante ao possibilitar que a acessibilidade chegue a diversos municípios brasileiros. “A cada ida ao polo a gente fica sabendo de histórias de alunos nossos que, por meio desse curso, conseguiram mudar a realidade da escola em que trabalham ou até mesmo da cidade em que vivem. Através da participação nesse curso, eles levam para a direção da escola ou mesmo para a prefeitura experiências que passam a fazer parte do cotidiano”, expõe.