Cassiano Amorim é eleito presidente do Fórum Nacional de Pró-reitores de Graduação

05/01/2022

Na 34ª Reunião Anual do Fórum de Pró-reitores de Graduação (Forgrad), que aconteceu no último mês de dezembro, o pró-reitor de Graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Cassiano Caon Amorim, foi eleito presidente do Fórum assumindo o cargo neste ano de 2022. O professor do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Assis Leão Silva, assumiu a vice-presidência.

Segundo Cassiano Amorim, o Forgrad representa todas as instituições de ensino superior do Brasil. Participam dirigentes e gestores, no âmbito da Graduação, de instituições de ensino superior, públicas, privadas, federais, estaduais, municipais, confessionais e comunitárias brasileiras que tenham interesse em contribuir com o campo em nível nacional. “É um Fórum grande e nós temos muitos desafios para 2022, principalmente em um ano que indica a retomada das atividades presenciais, levando em consideração sempre as condições epidemiológicas”, comenta.

Amorim revela que para as Instituições Federais de Ensino Superior o desafio em relação a Educação a Distância (EAD) se vincula à necessidade de compreender como o Governo Federal e, principalmente, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vão trabalhar com os recursos e os editais da a Universidade Aberta do Brasil (UAB). “Na nossa Instituição, os cursos de Graduação ofertados estão vinculados a UAB. Acredito que o Fórum vai pautar nesse ano essa discussão, no caso das Federais, e para as demais instituições a principal questão diz respeito à regulação e avaliação da EAD.

Ao analisarmos os dados do Ensino Superior no Brasil, constatamos que grande parte das vagas ocupadas são por meio da educação a distância. Sabemos que virou um grande mercado essa oferta e precisamos regulamentar e avaliar adequadamente para que possamos disponibilizar cursos de qualidade.

“São muitos desafios colocados para que o Fórum possa fazer a discussão e a interlocução com as Instituições, sejam elas de ensino ou as governamentais. Temos um cenário de retomada de atividades presenciais e, para os cursos de EAD, a necessidade de manter a qualidade nesse momento de crise sanitária e econômica que estamos vivendo. O Fórum vai procurar entender e oferecer algumas respostas a estes obstáculos. Ele não tem o poder de produzir políticas, mas o de assessorar suas elaborações, nas políticas públicas de ensino superior”, finaliza Amorim.